segunda-feira, 24 de junho de 2013

Mulher feliz: 10 dicas para o marido


Agrade a sua esposa:
1. Surpresa: A mulher adora ser surpreendida.
2. Carinho: Para a mulher carinho é mais importante que orgasmo.
3. Atenção: Gastar tempo com ela fazer-lhe pequenos favores, tem mulher que precisa contratar um marido de aluguel.
4. Emoção: Fazer alguma coisa que deixe ela sem fôlego, café na cama, uma declaração de amor autentica.
5. Romance: Nem sempre sexo é romance, arrotar e soltar pum não tem nada de romântico.
6. Ela quer ser desejada: Descobrir que, mesmo depois de muitos anos, ele continua atraído por ela.
7. Diálogo: De que adianta um jantar em um restaurante chique se ele come sem parar e só responde por monossílabos?.
8. Gentilezas: Como abrir a porta do carro, oferecer uma rosa, puxar a cadeira, as outras mulheres ficarão com inveja dela.
9. Mais do que fazer, falar: A porta do coração de uma mulher é o ouvido. Uma mulher nunca cansa de ouvir "eu te amo".
10. Não se esqueça do presente.


Silmar Coelho   é pastor; doutor em teologia e liderança pela Universidade Oral Roberts, EUA; empresário; terapeuta; conferencista internacional; e escritor de 20 livros, entre eles: ''Jamais desista'', Editora Vida e ''Transformando lágrimas em vinho'',  Editora MK.  
Agrade a sua esposa:
1. Surpresa: A mulher adora ser surpreendida.
2. Carinho: Para a mulher carinho é mais importante que orgasmo.
3. Atenção: Gastar tempo com ela fazer-lhe pequenos favores, tem mulher que precisa contratar um marido de aluguel.
4. Emoção: Fazer alguma coisa que deixe ela sem fôlego, café na cama, uma declaração de amor autentica.
5. Romance: Nem sempre sexo é romance, arrotar e soltar pum não tem nada de romântico.
6. Ela quer ser desejada: Descobrir que, mesmo depois de muitos anos, ele continua atraído por ela.
7. Diálogo: De que adianta um jantar em um restaurante chique se ele come sem parar e só responde por monossílabos?.
8. Gentilezas: Como abrir a porta do carro, oferecer uma rosa, puxar a cadeira, as outras mulheres ficarão com inveja dela.
9. Mais do que fazer, falar: A porta do coração de uma mulher é o ouvido. Uma mulher nunca cansa de ouvir "eu te amo".
10. Não se esqueça do presente.
Silmar Coelho   é pastor; doutor em teologia e liderança pela Universidade Oral Roberts, EUA; empresário; terapeuta; conferencista internacional; e escritor de 20 livros, entre eles: ''Jamais desista'', Editora Vida e ''Transformando lágrimas em vinho'',  Editora MK.  
Agrade a sua esposa:
1. Surpresa: A mulher adora ser surpreendida.
2. Carinho: Para a mulher carinho é mais importante que orgasmo.
3. Atenção: Gastar tempo com ela fazer-lhe pequenos favores, tem mulher que precisa contratar um marido de aluguel.
4. Emoção: Fazer alguma coisa que deixe ela sem fôlego, café na cama, uma declaração de amor autentica.
5. Romance: Nem sempre sexo é romance, arrotar e soltar pum não tem nada de romântico.
6. Ela quer ser desejada: Descobrir que, mesmo depois de muitos anos, ele continua atraído por ela.
7. Diálogo: De que adianta um jantar em um restaurante chique se ele come sem parar e só responde por monossílabos?.
8. Gentilezas: Como abrir a porta do carro, oferecer uma rosa, puxar a cadeira, as outras mulheres ficarão com inveja dela.
9. Mais do que fazer, falar: A porta do coração de uma mulher é o ouvido. Uma mulher nunca cansa de ouvir "eu te amo".
10. Não se esqueça do presente.
Silmar Coelho 

Saiba onde encontrar um bom sexo


Se você procura para a vida um sexo gostoso, não tenha medo de esperar até o casamento para fazer sexo e construir essa excelência

Olha eu de novo com os meus títulos polêmicos! Mas dessa vez fui provocado a escrever este texto. Durante uma palestra sobre sexo, recebi várias perguntas escritas pelos jovens e uma delas me chamou a atenção porque a tenho ouvindo com frequência: “Como eu posso ter certeza, se eu casar virgem, que o homem com quem eu vou casar sabe fazer um bom sexo?”
No começo eu ficava chocado pelo jeito como os jovens estão perguntando as coisas, ainda mais jovens da igreja. Hoje admiro a sinceridade e até a coragem de perguntar coisas que já estão falando nos corredores e papos de escola e trabalho.
Algumas ponderações preciso fazer antes de responder essa pergunta.
Fico impressionado como estamos cada vez mais preocupados com o nosso prazer. A busca antes era por um parceiro, agora é por um bom sexo. Não buscamos o outro e sim o que o outro pode nos dar.  Nesse caso é o bom sexo, mas podemos pensar em várias outras coisas como bens, conhecimento, segurança, status, etc. Não vejo mais as meninas preocupadas em ficar pra “titia” e sim ficar sem um bom sexo.
Voltando a pergunta, que mesmo com minha observação acima, acho bem pertinente e honesta.
Primeiro eu precisei entender mais claro a diferença entre sexo e um bom sexo. Foi conversando com outras pessoas que comecei a ver que o chamado bom sexo é aquele onde os dois estão muito afim, onde os dois estão pensando no prazer do casal e não só no prazer individual, que esse prazer chegue aos dois na maioria das vezes, onde haverá uma entrega ao outro sem pressa e sem restrição, onde os órgãos se encaixam bem e principalmente onde haja muito amor entre os dois.
Olhando a definição acima, posso garantir que ninguém nasce sabendo fazer um bom sexo. Isso se aprende com a prática, com a sensibilidade ao outro, com muita intimidade e com a honra que o amor trás.
Diante desse quadro o jovem tem duas opções:
A primeira, que eu acho a errada, é ficar testando parceiro após parceiros até achar alguém que saiba fazer o sexo que você goste. O problema é que essa pessoa só sabe fazer um bom sexo porque aprendeu com outra pessoa, e se você exige que ele saiba fazer, ele vai querer que você também saiba. Com isso você tem que aprender com outros também.
A segunda, que eu acho a correta e que é a proposta bíblica, é que você se guarde e aprenda a fazer bom sexo com a pessoa que você ama, dentro do casamento. Graças a Deus o sexo vai se ajustando com o tempo de forma fisiológica e comportamental. Todos podem aprender a cada dia a melhorar o que já é bom.
Perguntei estes dias para um senhor, que é casado com a mesma mulher há mais de 35 anos, sobre quando o sexo chega à plenitude do prazer e ele me respondeu que ainda não chegou lá, pois a vida sexual deles melhora a cada ano, e completou o seu testemunho falando com uma bela risada: “Lógico que cada vez mais qualidade e menos quantidade”.
Bom, se você procura para a vida um sexo gostoso, não tenha medo de esperar até o casamento para fazer sexo e construir essa excelência, aprendendo um com o outro, respeitando e amando.
Esta é a minha resposta para os que estão em dúvida em esperar até o casamento para começar uma vida sexual, e principalmente, isto é o que Deus planejou para um casal ter uma vida boa e completa.
A certeza de um bom sexo é o sexo aprendido no casamento através de fidelidade, do amor e da entrega.
- Marcos Botelho

A Ilusão da Revolução


O país está fervendo e não se fala em outra coisa além da suposta revolução que se iniciou por causa dos benditos vinte centavos do aumento da passagem de ônibus. Ta, “não foi por causa dos vinte centavos”, ok, esse foi o estopim de um povo indignado pela corrupção e descaso dos governantes que têm abusado do poder que lhes foi atribuído democraticamente. Em outras palavras, o povo “cansou”, e agora quer revolucionar a ordem do país para que o progresso de fato aconteça.
Sair às ruas, levantar cartazes, organizar manifestações nas redes sociais, murmurar online e protestar em praça pública, portanto, tornou-se o novo hit do momento, e depois de ver inúmeros cristãos aderindo aos “movimentos revolucionários”, decidi abordar a questão da maneira mais bíblica que a luz que eu tenho da Palavra me permita.
Particularmente, considero tudo isso uma imensa ilusão, e já pretendo explicar o porquê. Não estou falando a respeito da busca por um país melhor, ou de se “lutar” para fazer valer os direitos do povo pois, de fato, são legítimos e devem ser requeridos. Falo, contudo, dos meios que estão sendo usados para se atingir os fins, isto é, estou me referindo a todos esses protestos repletos de vandalismo e desrespeito ao próximo.
Definitivamente, isso não pode ser certo, e ainda que digam que apenas uma minoria aja assim, isso não é verdade! O ajuntamento das massas tem propiciado o saqueamento de estabelecimentos comerciais e a depredação de repartições públicas Brasil afora, o que já passou de absurdo.
Além disso, protestos desse tipo são de pouco efeito, e vão resultar em algumas melhorias imediatas e superficiais, mas não vão mudar o “sistema” do nosso país.
A verdade é que depois de um tempo de calmaria pós-revolução, os desfalques nos cofres públicos vão continuar a acontecer, exatamente do mesmo modo como depois doimpeachment de Collor , quando diferentes corruptos assumiram o poder e desviaram o dinheiro público de outros modos menos traumáticos e cara-de-pau que o confisco de cadernetas de poupança, embora não tenham deixado de fazê-lo. É o famigerado e inevitável efeito “mosca na sopa” do Raul Seixas – “se você mata uma, vem outra no seu lugar…”
Revolucionar, nos termos atuais, infelizmente tem sido confundido com “intimidar pela bestialidade da violência”, seja ela literal, verbal ou moral; só que gritos e badernas simplesmente não mudam o governo, porque não mudam AS PESSOAS.
Jesus sabia disso muito bem, e é precisamente por essa razão que eu não consigo imaginá-lo no meio de uma multidão dessas, levantando cartazes e dizendo que “o povo não é besta não” e “o gigante acordou”. Não, ele não faria algo assim, deixe-me enfatizar. Ele também não desenharia memes ridicularizando César, não faria piadas ou trocadilhos com a sua imagem, não o desrespeitaria como pessoa ou como autoridade. Ele nos ensinou a respeitarmos os líderes, a despeito dos seus disparates, pois estes prestarão contas ao Supremo Juiz um dia.
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O Cristo que a Bíblia apresenta era um revolucionário genuíno, mas não usava a força, o grito ou a afronta. Além do mais,seus métodos eram inteligentes e pacíficos, e cuidavam da raiz dos problemas, não das suas folhas ou frutos.
Jesus sabia que a corrupção não é um mal dos tempos modernos, mas que desde o infortúnio da traição de Adão, ela está mais presente neste mundo do que gostaríamos: especificamente nos corações dos homens. Em suma, se não mudarem os corações, nada será mudado, ou muito pouco.
Nos tempos de Jesus, por exemplo, já havia desigualdade social, tirania e abuso de poder. Também havia cobrança exorbitante e indevida de tributos, injustiça e opressão. Provavelmente tudo em maior escala do que no nosso tempo, já que vivemos em um estado democrático e ele era cidadão de uma nação dominada pelo Império Romano.
Prova disso é que Zaqueu, “fiscal da Receita Federal” da época, ao encontrar-se com Jesus, prometeu-lhe restituir a todos que havia defraudado até aquele dia, em dobro. Noutra passagem, em conversa com Pedro, Jesus admitiu ser injusta a cobrança do tributo das didracmas aos cidadãos nativos (apenas os estrangeiros deviam pagar aquele imposto), mas mandou Pedro ir buscar o dinheiro para pagar mesmo assim, a fim de que ninguém fosse escandalizado. (Mt 17)
O Jesus bíblico JAMAIS reivindicou direitos do Estado, pode ler na sua Bíblia – não há uma reclamaçãozinha sequer, absolutamente! E olhe que ele tinha consciência política, não era um alienado. Sabia muito bem dos esquemas dos “mensalões” da época, conhecia suas manobras e artimanhas. Tinha também ciência do quanto o povo, por quem ele mais tarde morreria, sofria nas mãos dos tubarões, mas sabia que o mal tinha que ser arrancado pela raiz.
Olhando um pouco mais de perto a situação político-social em que ele vivia, é mesmo estarrecedor que ele não tenha se indignado e feito motim contra o governo de sua era. É realmente contra a lógica deste mundo, e de uma sabedoria impressionante, o fato dele nunca ter movido uma palha em relação a isso.
O povo bem que quis, vale a pena ressaltar. Os “revolucionários” da época, certa vez, quiseram elegê-lo rei (por certo eram os “cara-pintada” daquele tempo). Lembrando eles das profecias que prometiam paz sem fim para o povo de Israel, no governo que seria estabelecido pelo Messias esperado (Is 9.7), ao presenciarem o milagre da multiplicação dos pães e deduzirem (com razão) que Jesus era o “profeta que havia de vir ao mundo”(Jo 6.14-15), equivocada e carnalmente concluíram que este seria um governo terreno e uma paz civil. Como sabemos (ou deveríamos saber), não se tratava disso.
A questão é que o povo judeu perdeu a bênção da redenção porque estava esperando um Messias político e não um espiritual. “Ele veio para o que era seu [Israel], mas os seus não o receberam…” (Jo 1.11). Eles rejeitaram Jesus também porque tiveram suas expectativas frustradas, já que esperavam que um Messias que liderasse uma revolução que expulsasse os romanos e os livrasse da tirania herodiana. Daí Jesus só falava em amor, perdão e tolerância, e o povo queria protesto, manifestação e revolução… Deu no que deu.
tumblr_moeg1a5R8r1rfgy8fo1_500Mas Cristo não veio ao mundo para governar uma pátria e estabelecer uma ordem exterior, superficial e efêmera. Ele não queria ser rei do Estado Israelita e não aspirava sentar num trono literal, pelo simples fato de saber que esse tipo de governo não poderia trazer a paz que a humanidade precisa. Ele estava determinado a ser Rei e Senhor absoluto da vida de cada ser humano.
A verdade irrefutável é que a raiz da corrupção tem que ser arrancada dos corações dos homens, e nenhum protesto pode realizar essa obra em quem quer que seja. O únicoimpeachment que dá ordem ao caos da nossa existência é o de satanás. O único manifesto que liberta verdadeiramente o homem, é o de rendição a Deus e submissão ao senhorio de Cristo.
Lamentavelmente, enquanto houver gente sem o governo espiritual do Rei Jesus, haverá desordem e corrupção, e tantos quantos forem destituídos dos seus cargos serão substituídos por outros igualmente pervertidos, ou que se deixarão adulterar pelo sistema.
Não estou dizendo, de nenhum modo, que nada vai ser obtido como lucro das manifestações. Alguma coisa vai mudar, sim. Algumas poucas. De fato, as tarifas do transporte público já foram baixadas, e como decorrência dos protestos nas ruas, algumas leis provavelmente serão revistas ou implantadas. Outras transformações também poderão acontecer, mas não radicais, não suficientemente consistentes e, com certeza, não satisfatórias.
Seguramente, até que Jesus volte para estabelecer o seu governo e cumprir a Palavra que diz “tragada foi a morte pela vitória” (1 Co 15.54), a corrupção não cessará, e toda revolução que não aconteça de dentro para fora, portanto, será apenas uma grande ilusão.
É por isso que, como Igreja de Cristo e representantes do governo celestial, o melhor que podemos (e devemos) fazer, é exatamente o que Jesus nos ensinou: orar pelos governantes do nosso país, para que tenhamos uma vida tranquila e sossegada na medida do possível (1Tm 2.1-2), e anunciar o evangelho do Reino INCORRUPTÍVEL e eterno, que fará com que a paz que está dentro dos nossos corações se dissemine, e transcenda todas as fronteiras geográficas e ideológicas.
Aqueles que não têm considerado essa alternativa suficientemente eficaz, certamente desconhecem o poder que há na oração do justo e no evangelho da salvação.
Pois, embora vivamos como homens, não lutamos segundo os padrões humanos. As armas com as quais lutamos não são humanas, mas são poderosas em Deus para destruir fortalezas” (2 Coríntios 10.3-4)
Viva a Revolução! [A verdadeira, não a ilusória.]

Domine sua alma (Palavra às Mulheres)




Durante muito tempo me vi envolvida na frase:

“As mulheres têm as emoções a flor da pele e quase sempre são dominadas por elas.”

Eu era uma pessoa dominada pelas minhas emoções, principalmente aquelas que envolviam minha autoestima. Acreditava que, como uma pessoa introspectiva, não alcançaria nada. Cobrava muito de mim mesma e detestava cometer qualquer tipo de erro. Quando me olhava no espelho, ficava triste com o cabelo, com o corpo, com o rosto. Mexia no armário várias vezes para escolher a roupa certa.

Foi quando recebi Jesus na minha vida e achei que tudo ia mudar rapidamente. Entreguei meu coração para Deus e para obra Dele aqui na Terra, mas minhas emoções continuavam lá, completamente desestruturadas. Então, decidi me envolver mais com a Palavra e através do Centro de Treinamento Bíblico Rhema Brasil, aprendi que meu espírito, antes morto e separado de Deus, fora recriado à Sua imagem e semelhança e juntamente com ele morava em mim o Espírito Santo, meu melhor amigo. Fui salva, que é ser livre de perigo.

Porém algo ainda estava acontecendo à medida que eu lia mais a Palavra e ouvia mais a respeito Dela. Aprendi também, que eu sou espírito, tenho uma alma e habito em um corpo. A minha alma é justamente aquela que é influenciada pelas emoções e por todas as vezes que lia mais, ouvia mais e me aproximava mais de pessoas que compartilhavam da mesma fé que eu, ficava fortalecida nas minhas emoções. Até um dia que Deus me deu uma palavra que mudou extraordinariamente a minha vida, enquanto eu lia a Bíblia.

Um relato que fala a respeito de Gideão, um homem que liderou um exército, mas não acreditava nele mesmo (Juízes 6). Gideão ouviu de um anjo que ele era um homem valente. Deus viu nele um potencial que nem ele mesmo tinha visto, afinal Deus escolhe as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias. Gideão era dominado pelas emoções promovidas pelas circunstâncias. Percebi, então, que a minha alma tem que ser salva todos os dias, liberta diariamente. Em Romanos 12.2 a Palavra de Deus diz que temos que transformar a nossa mente para experimentarmos a boa, perfeita e agradável vontade de Deus.

A transformação cabe a nós. Temos que deixar que a Palavra de Deus derrube as fortalezas da nossa mente. Em 2 Coríntios 10.4,5 diz que as armas da nossa milícia não são carnais, mas sim poderosas em Deus para destruição das fortalezas; Destruindo os conselhos, e toda a altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo o entendimento à obediência de Cristo. Devemos nos encher do espírito (Efésios 5.18) para que a nossa alma, que às vezes faz muito barulho, seja dominada por ele.

Por muitas vezes, nós mulheres nos deixamos levar pelas nossas emoções e damos espaço para que o diabo nos enfraqueça e nos faça esquecer o dom que Deus depositou na nossa vida. Certa vez, em uma conferência de mulheres, a ministra Vânia da IEVV em Salvador, disse uma frase que eu nunca mais esqueci:

Sabe aquilo que você faz e que não vê a hora passar quando está fazendo? Pois então, este é o dom que Deus depositou na sua vida.

Domine sua alma. Ative seus dons. A IEVV Recreio ama e precisa de você.

No amor de Cristo

Flavia Padilha

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Flechas na Mão do Valente


"Como flechas na mão do valente, assim são os filhos da mocidade. Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão confundidos, quando falarem com os seus inimigos à porta ". (Salmo 127.4,5)
Flechas na mão do valente. Esta é uma afirmação bíblica profunda. Vejo nesta frase um princípio a ser aplicado na criação dos nossos filhos, e acredito que o mesmo também se aplique aos nossos filhos espirituais, nossos discípulos.
Antes de tudo, quero reconhecer o contexto em que a afirmação é feita; o versículo seguinte fala do homem que enche deles (filhos-flechas) a sua aljava e não será envergonhado diante do inimigo à sua porta. Portanto, isto fala de filhos literais ajudando um pai a se proteger; neste sentido, podemos vê-los como parte da defesa diante do inimigo e como uma família deve aprender a lutar junta.
Mas também vejo uma outra aplicação para esta frase. Precisamos aprender a criar e liberar nossos filhos para a vida. O que um valente (outra versão usa o termo guerreiro) fazia com uma flecha? Ele a atirava para longe de si. Ele a lançava para atingir um alvo.
Nós pais (e falo como pai de dois filhos) temos uma inclinação natural a sermos super-protetores. Nunca entendi a preocupação de meus pais comigo enquanto eu era criança. Não entendia porque tudo parecia ser tão perigoso aos olhos deles. Achava que muitas vezes eles me sufocavam com suas preocupações, orientações, conselhos, advertências, etc. Mas alguns segundos depois que meu filho primogênito nasceu, eu imediatamente os entendi. Algo inexplicável tomou conta de mim! Era um amor e preocupação que só um pai ou mãe entende. Ficava imaginando que se ele fizesse tudo que fiz quando criança eu me preocuparia demais...
É engraçado isto. Você promete para si mesmo que quando crescer e for pai fará tudo diferente do que seus pais fizeram com você, mas quando chega a sua vez, sua visão muda! E você se lembra das palavras que eles proferiam (e você não suportava ouvir):
"Quando você crescer e estiver no meu lugar vai entender ".
Na infância e na condição de filhos, abominávamos a super-proteção. Achávamos que os pais não tinham que participar de determinadas escolhas, como relacionamentos de amigo(a)s, namorada(o)s ou mesmo a escolha da profissão. Agora depois de adultos, acabamos por concluir que os pais estavam certos, deveriam mesmo proteger seus filhos. Mas acho que quando chega a nossa vez de exercer a proteção, acabamos nos esquecendo de algo importante: o cuidado paterno (ou materno) não pode ser egoísta.
Às vezes, interferimos na escolha de relacionamentos (amizade, namoro) como se estivéssemos escolhendo alguém para nós. Às vezes, planejamos a vida profissional de nossos filhos querendo compensar nossas próprias frustrações. A verdade é que temos que preparar nossos filhos para a vida. Uma hora eles terão que sair de casa e viver sua própria vida. E, se os protegermos deste momento, não apenas criaremos problemas para eles, mas também teremos problemas!
Flechas na mão do valente. Um valente atira suas flechas com força, para atingir o alvo de longe. Se quisesse atingir o inimigo de perto, um guerreiro daquela época provavelmente usaria uma espada. Precisamos aprender a lançar nossos filhos para a vida, e desejar lança-los longe. Isto não significa que vamos nos afastar ou que queremos distância, mas que precisamos pensar grande a respeito deles. Nossa criação não deve ser egoísta, centrada em nós mesmos. Não podemos querer que nossos filhos fiquem somente por perto. Talvez uma vida melhor só será provada por eles em outra cidade, estado ou mesmo país.
Flechas na mão do valente. O valente atira suas flechas visando acertar um alvo. Como pais, precisamos ajudar nossos filhos a entenderem sua vocação e aptidões profissionais. Meu pai dizia desde que eu era criança que eu seria um filósofo. Sempre que me via pensativo, ele declarava isto. E de fato, sempre gostei de pensar e questionar tudo. Meu pai reconheceu depois de muitos anos que o palpite dele estava correto, e me encorajou a ser um pensador e questionador do comportamento cristão em meu ministério de ensino. Os pais devem ajudar seus filhos a entender seu alvo a ser alcançado e, em acordo com eles, lança-los em direção a este alvo!
Meus pais sofreram quando aos meus dezoito anos de idade passei a estar longe deles viajando para pregar o Evangelho, e logo depois, quando me mudei para outro estado onde casei-me e tive meus filhos. Eles preferiam que eu morasse e vivesse por perto, mas entenderam que Deus tinha um plano para a minha vida (um alvo) e me atiraram em direção a este plano. Há o tempo em que as flechas (filhos) ficam na aljava e há também o tempo em que devem ser atiradas para o alvo.
Quando pedi a Kelly em casamento, cada um de nós morava num estado diferente; eu no Paraná e ela em São Paulo. Eu já estava pastoreando e a Kelly estava entrando na Universidade. Conversei seriamente com ela que a única forma de levarmos adiante nosso relacionamento era com ela vindo para o Paraná, e ela decidiu isto. Lá em São Paulo, ela tinha passado no vestibular da Universidade e curso que queria fazer, mas decidiu fazer outro curso no Paraná apostando não só no nosso relacionamento, mas no chamado de Deus para nós no sul do país. Foi uma decisão difícil. Eu sei disto, saí cedo de casa, e não cresci planejando isto.
Nesta fase difícil de decisão, a Kelly conversou com seus pais. O pai dela perguntou se era isto que ela queria e, ao saber que sim, disse-lhe que a amava e como queria o melhor para ela, então ele a abençoava. A mãe dela sofreu mais, pois elas sempre foram muito ligadas. Minha sogra não conseguiu ser racional como meu sogro, uma vez que as mulheres são mais emocionais mesmo. Mas ela foi orar a respeito, e naqueles dias teve um sonho. Sonhou que a Kelly estava diante de um trem que passava em velocidade, sem parar e, de repente, pulava dentro dele. Era uma questão de vida ou morte; acertar ou não a porta aberta do trem poderia por fim a tudo, e ainda havia a questão da queda no interior do vagão que passava em velocidade. Porém, no momento em que a Kelly pulou, a cena ficou como um filme em câmera lenta; minha sogra viu a sua filha passando direitinho pela porta aberta do trem, viu que o vagão era todo almofadado – o que fazia com que soubesse que ela não se machucaria ao cair dentro – e quando a Kelly caiu dentro do vagão tudo voltou a ficar depressa e ela viu o trem indo embora. Minha sogra entendeu que a filha estava diante de uma oportunidade única, e ainda que decidindo de forma repentina e não planejada Deus estava no controle e tudo iria ficar bem – apesar da Kelly estar sendo levada para longe dos pais. Então ela entendeu o alvo e atirou sua flecha; abençoou a partida da filha (e eu agradeci muito a Deus).
Foi o que os pais de Rebeca fizeram. Quando o servo de Abraão saiu atrás de uma esposa para Isaque, encontrou Rebeca e lhe fez a proposta, tanto a ela como à sua família (Gn 24.15-49). E o que o relato bíblico diz que fizeram? Ouviram o que Rebeca desejava, concordaram que Deus estava naquilo e a abençoaram para que vivesse o melhor de Deus! Observe:
"Disseram: Chamemos a moça e ouçamo-la pessoalmente. Chamaram, pois, a Rebeca e lhe perguntaram: Queres ir com este homem? Ela respondeu: Irei. Então, despediram a Rebeca, sua irmã, e a sua ama, e ao servo de Abraão, e a seus homens. Abençoaram a Rebeca e lhe disseram: És nossa irmã; sê tu a mãe de milhares de milhares, e que a tua descendência possua a porta dos seus inimigos. Então, se levantou Rebeca com suas moças e, montando os camelos, seguiram o homem. O servo tomou a Rebeca e partiu ". (Gênesis 24.57-61)
O mesmo vale para nossos filhos espirituais. Há líderes que querem ter consigo para sempre os ministérios que os auxiliam. Mas não podemos ser egoístas, não podemos pensar somente em nós e nosso conforto. Devemos lançar nossos filhos para atingirem o alvo. Temos exemplos bíblicos disto:
"Havia na igreja de Antioquia profetas e mestres: Barnabé, Simeão, por sobrenome Níger, Lúcio de Cirene, Manaém, colaço de Herodes, o tetrarca, e Saulo. E, servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: Separai-me, agora, Barnabé e Saulo para a obra a que os tenho chamado. Então, jejuando, e orando, e impondo sobre eles as mãos, os despediram ". (Atos 13.1-3)
Quando chega o momento de alguém seguir o plano de Deus para a sua vida, precisamos ter a coragem de toma-los como flechas e atira-los em direção ao alvo do seu chamado em Deus. Não acredito numa mesma equipe ministerial envelhecendo junta. Alguém sempre será enviado a realizar algo mais. Faz parte da dinâmica do Reino de Deus. As flechas não existem para permanecerem sempre na aljava. Ficam ali só até que a hora de serem lançadas chegue.
A Preparação das Flechas
As flechas naqueles dias eram feitas manualmente. Exigiam trabalho artesanal e personalizado. Se o guerreiro quisesse ser bem-sucedido ao atirar suas flechas, deveria antes ter investido nelas. Também vejo um paralelo nesta verdade. Acredito que os filhos devem aprender a trabalhar com seus pais. Mesmo antes de sair de casa, nossos filhos devem aprender a trabalhar e a não serem preguiçosos:
"O que ajunta no verão é filho sábio, mas o que dorme na sega é filho que envergonha ". (Provérbios 10.5)
Também vemos numa parábola contada por Jesus (que usava ilustrações do dia-a-dia do povo) que um pai pede a seus filhos que o ajudem no trabalho da vinha:
"E que vos parece? Um homem tinha dois filhos. Chegando-se ao primeiro, disse: Filho, vai hoje trabalhar na vinha. Ele respondeu: Sim, senhor; porém não foi. Dirigindo-se ao segundo, disse-lhe a mesma coisa. Mas este respondeu: Não quero; depois, arrependido, foi. Qual dos dois fez a vontade do pai? Disseram: O segundo. Declarou-lhes Jesus: Em verdade vos digo que publicanos e meretrizes vos precedem no reino de Deus ". (Mateus 21.28-31)
Nos tempos antigos, era normal que um filho aprendesse o ofício de seu pai. Por exemplo, Jesus foi chamado de carpinteiro do mesmo modo como José, seu pai (adotivo) também foi; em Mt 13.55 ele é chamado de o filho do carpinteiro, enquanto que em Mc 6.3 é chamado de carpinteiro. Mas alguns filhos, ao crescerem, vão desenvolver aptidões próprias dos dons e talentos que Deus deu a eles; portanto, acredito que não devemos apenas ensina-los a fazer o que fazemos, mas tudo o que for bom e importante para seu futuro. A Bíblia fala de Lameque, que teve três filhos e cada um desenvolveu uma aptidão diferente, embora depois passassem a ensinar as mesmas atividades aos seus filhos:
"Lameque tomou para si duas esposas: o nome de uma era Ada, a outra se chamava Zilá. Ada deu à luz a Jabal; este foi o pai dos que habitam em tendas e possuem gado. O nome de seu irmão era Jubal; este foi o pai de todos os que tocam harpa e flauta. Zilá, por sua vez, deu à luz a Tubalcaim, artífice de todo instrumento cortante, de bronze e de ferro; a irmã de Tubalcaim foi Naamá ". (Gênesis 4.19-22)
Os filhos devem ser ensinados e preparados a serem auto-sustentáveis antes de estabelecerem a própria família. Este também é um princípio bíblico:
"Cuida dos teus negócios lá fora, apronta a lavoura no campo e, depois, edifica a tua casa ". (Provérbios 24.27)
Ninguém deve se casar sem ter condições de se manter. O texto sagrado revela que os negócios devem ser preparados, o campo deve estar em ordem para somente depois se edificar a casa!
Muitos se casam ainda dependendo de seus pais para se manter. Isto é errado. O cordão umbilical deve ser cortado! Deus estabeleceu isto desde o princípio; o homem deve DEIXAR seu pai e sua mãe e constituir nova família com sua mulher:
"Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne ". (Gênesis 2.24)
A palavra hebraica traduzida como "deixar" é "azab" e, segundo a Concordância de Strong, significa: "deixar, soltar, abandonar, afastar-se de, deixar para trás". Não é difícil entender isto. Criamos nossos filhos para que eles nos deixem, para que sigam suas vidas e devemos prepara-los (e também a nós) para tal.
Acredito que com a mesma mentalidade devemos formar os filhos espirituais e ministeriais. Devemos prepará-los para serem enviados e para encontrarem o melhor de Deus para si. Nossos filhos são flechas. E os valentes responsáveis por atira-los somos nós. Que Deus nos dê graça para isto!
Luciano P. Subirá  

Melhor Serem Dois Do Que Um


Após a conclusão de cada etapa da criação, vemos nas Escrituras que o Senhor Deus reconhece que aquela obra feita era algo bom (Gn 1.10,12,18,21,25,31). A única declaração de teor diferente acontece quando Deus olha para o homem que estava sozinho e afirma: “não é bom que o homem esteja só” (Gn 2.18). A sabedoria divina condena o isolamento e nos ensina as bênçãos do companheirismo:

“O solitário busca o seu próprio interesse e insurge-se contra a verdadeira sabedoria ” (Provérbios 18.1).

Viver sozinho, salvo exceções como nascer “eunuco” (com este dom) ou se fazer “eunuco” pelo Reino de Deus (por uma situação onde não é permitido um novo casamento), não é o ideal de Deus para todo o homem (Mt 19.12). A Bíblia diz que “melhor é serem dois do que um”, o que deixa isto bem claro:

“Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho. Porque se caírem, um levanta o companheiro; ai, porém, do que estiver só; pois, caindo, não haverá quem o levante. Também, se dois dormirem juntos, eles se aquentarão; mas um só como se aquentará? Se alguém quiser prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; o cordão de três dobras não se rebenta com facilidade. ” (Eclesiastes 4.9-12)

O rei Salomão, instrumento divino para nos trazer estas palavras, não estava falando especificamente sobre o casamento; ele falava sobre um exemplo de unidade que cabe num relacionamento de amigos, de parceiros de trabalho e ainda outros. E embora estas palavras não se apliquem exclusivamente ao matrimônio, este princípio bíblico também não exclui, em hipótese alguma, a relação conjugal. E é dentro deste contexto, da vida do casal, que queremos buscar entender não apenas o texto em si, mas como estas verdades se relacionam com outras declarações bíblicas acerca do casamento. O escritor de Eclesiastes menciona quatro áreas onde o companheirismo faz toda a diferença e justifica a afirmação de que é melhor serem dois do que um. São elas:

1) Parceria

2) Suporte

3) Cuidado

4) Proteção

Sem estas quatro expressões de companheirismo talvez fosse melhor declarar que é melhor ser um do que dois, uma vez que os “benefícios”que justificam esta afirmação deixaram de estar presentes. Queremos refletir um pouco sobre cada um deles.

PARCERIA

O primeiro benefício mencionado na declaração bíblica de que é melhor serem dois do que um é que os dois terão “melhor paga do trabalho”. Isto fala de duas coisas: da parceria nas conquistas e de sinergia, que é o resultado desta parceria.

Primeiramente queremos analisar a visão de parceria e como isto se encaixa na união matrimonial. A mulher foi criada por Deus para ser uma auxiliadora idônea, capaz (Gn 2.18). Isto significa que o homem não foi criado por Deus para conquistar sozinho e, somente depois, partilhar o “despojo” com sua esposa. Mesmo tendo a responsabilidade de provedor, o homem precisa viver a relação de parceria em cada conquista no casamento. Deus reconheceu que o homem precisaria de ajuda e, ao criar a mulher a fez com toda capacidade de prover ajuda!

Isto fala não só das conquistas materiais e geração de renda. Embora a palavra hebraica traduzida como “paga do trabalho” seja “sakar” – que significa “soldo, salário, pagamento” – ela também tem o significado de “recompensa”. O casamento é uma parceria contínua! Desde a procriação, cuidado, provisão e educação dos filhos até os ganhos materiais e financeiros o casal deve caminhar em parceria. Mesmo sendo o cabeça do lar e tendo a responsabilidade final nas decisões, o esposo deve ouvir os conselhos de sua esposa e incluí-la em seus projetos.

Se cada um quiser viver por si, como se fossem dois solteiros dividindo a mesma cama e o mesmo teto, não poderão dizer que é melhor serem dois do que um. A beleza da parceria, além do companheirismo e cumplicidade nas conquistas, pode também ser vista nos resultados. Melhor paga do trabalho não significa um salário que é dobrado para depois ser repartido entre os dois; isto não faria a menor diferença! Se cada um sozinho ganha quatro mil reais e pode ficar com tudo para si, qual é a vantagem de juntarem suas rendas que, totalizadas, chegam a oito mil reais e depois dividi-la em dois voltando ao resultado inicial? A verdade é que, juntos, mesmo repartindo, o casal conquista mais! Por exemplo, se cada um sozinho produz uma renda de quatro mil reais, mas juntos conseguem produzir doze mil reais (em vez de só os oito mil reais que conseguem sozinhos), então temos uma sinergia. Em vez de somar resultados, a parceria os multiplica! Isto é sinergia e vemos este princípio na Bíblia:

“Como poderia um só perseguir mil, e dois fazerem fugir dez mil, se a sua Rocha lhos não vendera, e o Senhor lhos não entregara? ” (Deuteronômio 32.30)

“Perseguireis os vossos inimigos, e cairão à espada diante de vós. Cinco de vós perseguirão a cem, e cem dentre vós perseguirão a dez mil; e os vossos inimigos cairão à espada diante de vós. Para vós outros olharei, e vos farei fecundos, e vos multiplicarei, e confirmarei a minha aliança convosco. ” (Levítico 26.7-9)

Falando das batalhas que o povo de Israel iria travar ao entrar na terra Prometida, Moisés, da parte de Deus, fala aos hebreus que um deles perseguiria mil, mas dois juntos não somariam os resultados para dois mil, mas o multiplicariam para dez mil! Também afirma que cinco perseguiriam a cem (o equivalente a vinte pessoas por perseguidor), mas cem perseguiriam a dez mil (o equivalente a cem pessoas por perseguidor). Isto é sinergia. Tanto em um exemplo como no outro vemos que neste tipo de parceria os resultados não se somam, se multiplicam. Podemos trazer este princípio para o planejamento familiar, para a criação dos filhos, para o trabalho e conquistas materiais e, não só para a dimensão natural, mas também para a espiritual: a vida de oração do casal.

Tenho aprendido a incluir a participação de minha esposa em tudo que faço. Desde o planejamento financeiro e decisões que precisam ser tomadas nesta área até as questões do ministério; a Kelly participa na forma como prego e ensino (antes, na preparação, e depois, na avaliação), como conduzo as reuniões ministeriais e a vida da Igreja, em minhas viagens (mesmo quando não pode me acompanhar faz a retaguarda de oração)… Sou muito grato a Deus por me permitir viver em parceria com minha esposa!

Porém, se os cônjuges decidem viver cada um por si, sem a dimensão de parceria proposta nas Escrituras, não poderá se dizer que é melhor serem dois do que um... Reveja estes valores em seu casamento. Não deixe de buscar viver esta poderosa parceria. O casamento não é apenas duas pessoas que decidiram viver juntas, é o ato de construírem juntos uma vida!

SUPORTE

Outra característica importante do companheirismo e que valida a afirmação de que é melhor serem dois do que um, é o suporte. A Escritura Sagrada declara que “se caírem, um levanta o companheiro”. Nos momentos de altos e baixos que enfrentamos, o que está melhor ajuda o outro. Encorajamento, apoio, suporte, são essenciais a união matrimonial.

Muitas pessoas entram com a motivação e expectativa errada no matrimônio; elas entram na aliança matrimonial pensando muito mais em receber do que em oferecer algo. Esperam que o cônjuge, ou mesmo a própria relação, façam-nas felizes. Porém, como já afirmamos, o fato é que não nos casamos com o único propósito de sermos felizes, mas primeiramente, para fazermos o cônjuge feliz (Dt 24.5). A Palavra de Deus nos ensina que o homem casado deve agradar a sua esposa e vice-versa (1 Co 7.33,34).

É correto esperar receber suporte do seu cônjuge, mas antes de esperar receber (ou mesmo cobrar esta atitude), devemos oferecer suporte! Estamos falando dos padrões de Deus para o casamento e não do matrimônio segundo o mundo. Portanto, espera-se dos cônjuges cristãos um comportamento que demonstre maturidade cristã. E esta maturidade nos faz compreender que dar é mais importante do que receber (At 20.35).

Em sua carta aos coríntios, Paulo declara que “o amor não busca os seus próprios interesses” (1 Co 13.5). Escrevendo aos filipenses, o apóstolo também ensina o crente a não olhar só para si, mas para os outros, e afirma o seguinte:

“Não tenha cada um em vista o que é propriamente seu, senão também cada qual o que é dos outros. ” (Filipenses 2.4)

O Senhor Jesus também nos ensinou (não só com palavras, mas principalmente por seu exemplo) acerca da virtude de servir em vez de apenas buscar ser servido:

“Mas Jesus, chamando-os para junto de si, disse-lhes: Sabeis que os que são considerados governadores dos povos têm-nos sob seu domínio, e sobre eles os seus maiorais exercem autoridade. Mas entre vós não é assim; pelo contrário, quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva; e quem quiser ser o primeiro entre vós será servo de todos. Pois o próprio Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos. ” (Marcos 10.42-45)

A maioria das queixas dos casados contra o próprio cônjuge são cobranças do que o outro deveria ter feito. Infelizmente, somos egoístas demais e focados no próprio umbigo! Contudo, quando em vez de somente querer ser servidos, colocamos nossos cônjuges à frente e passamos primeiro a servir, alimentamos um outro ciclo onde nossos cônjuges, em vez de também apenas cobrarem, passarão a também nos servir com alegria. Não é fácil colocar o outro à frente de seus sonhos, projetos e vontades!

Lembro-me que na ocasião em que o Israel – nosso primeiro filho – nasceu a Kelly entrou numa crise enorme. Estávamos casados há dois anos e meio nesta ocasião, mas a Kelly havia saído de casa e mudado para a nossa cidade cerca de um ano antes do casamento; portanto já estava há pelo menos três anos e meio morando longe dos pais. A distância de quase setecentos quilômetros entre nossa casa e a casa dos meus sogros, somada à uma certa limitação financeira dos primeiros anos de casado, não nos permitia vê-los com tanta frequência como gostaríamos, mas mesmo assim a Kelly nunca deixou de me apoiar e de sustentar a mesma declaração que Rute fez à sua sogra Noemi:

“Disse, porém, Rute: Não me instes para que te deixe e me obrigue a não seguir-te; porque, aonde quer que fores, irei eu e, onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus. ” (Rute 1.16)

De repente, após o nascimento do Israel, minha esposa começou a demonstrar sinais de tristeza por estar tão longe do restante da família (dela e minha, pois meus pais moravam numa cidade próxima à dos pais dela). Ela dizia que havia se dedicado em me apoiar e acompanhar e que nunca havia se arrependido disto, mas que partia o coração dela saber que o nosso filho iria crescer longe dos avós e do restante da família. Conversamos e oramos acerca disso várias vezes e a situação parecia somente se agravar.

Um dia, tive uma conversa séria com ela; disse que percebia que ela não estava conseguindo superar aquilo, embora continuasse se esforçando muito para me apoiar. Expliquei que, embora ela não reclamasse nem pedisse para nos mudarmos, era evidente que, naquele momento, seu coração não estava mais ali na cidade. Então declarei a ela que, em função do que ela estava enfrentando, eu estava disposto a deixar o pastorado daquela igreja para nos mudarmos para mais perto da cidade dos nossos pais, uma vez que, depois de Deus, a família é nossa maior prioridade. A Kelly se alarmou com minha sugestão e disse que não queria atrapalhar meu ministério. Retruquei que eu poderia exercer o ministério onde quer que estivesse, que já tínhamos uma boa equipe ministerial naquela igreja, e que não havia me mudado para lá afim de ficar ali para sempre. Mesmo assim, ela preferiu orar mais e buscar ao Senhor antes de qualquer decisão precipitada e, acabou entendendo da parte de Deus que não era a hora de nos mudarmos e que o Senhor traria graça e ela venceria aquela crise, como de fato aconteceu.

Mesmo não tendo nos mudado, naquele dia a Kelly percebeu que meu compromisso com ela era bem maior do que ela imaginava. Foi algo parecido com o sacrifício que Deus pediu a Abraão; ainda que ele não tenha chegado ao ponto de imolar Isaque, soube-se que ele teria ido até o fim. Esta foi a minha primeira experiência no casamento onde realmente enxergamos a importância de oferecer suporte um ao outro. Eu faria qualquer coisa para apoiar minha esposa e vê-la feliz; ela, por sua vez, lutava com sua crise não querendo me tirar do propósito divino e achando que, mesmo em meio à lutas e dificuldades, deveria estar ao meu lado a qualquer preço.

Penso que se tivéssemos agido de forma egoísta, com ela lutando para estar perto dos pais e eu lutando pelo meu ministério, nossa relação, em vez de consolidada como foi, teria sofrido um sério desgaste. Oferecer suporte ao cônjuge é algo de um valor imensurável. Se trouxermos este padrão de conduta cristã ao nosso casamento tudo será diferente! Porém, se os cônjuges decidem apenas esperar (ou mesmo cobrar) por suporte da parte do outro, então não poderá se dizer que é melhor serem dois do que um…

Reveja estes valores em seu casamento. Nunca deixe de ser um instrumento divino de apoio e fortalecimento, de consolo e amparo ao seu cônjuge!

CUIDADO

O texto de Eclesiastes também afirma que “se dois dormirem juntos, se aquentarão”. Acredito que isso fala – dentro do contexto da união matrimonial – de levar calor para a vida do companheiro, ajudá-lo a superar os desconfortos da vida, bem como promover pequenas alegrias e cuidados.

Um casal “brigado” normalmente não gosta de dormir junto, porque este é um ato de intimidade. Na minha primeira semana de casado, a Kelly brincou comigo acerca disso. Ela me falou que a mãe dela a havia aconselhado antes de casar, dizendo: “Aconteça o que acontecer, não importa o desentendimento que um dia você e o Luciano possam vir a ter, nunca saia do quarto!”E quando eu ia elogiar a sabedoria da minha sogra ao dar este conselho, ela terminou com a seguinte frase: “Se alguém tiver que sair do quarto, que seja ele! Você, minha filha, defenda o seu território!” Nós rimos juntos da brincadeira, mas decidimos desde aquele dia vigiar para que isto não viesse a acontecer de fato. A Palavra de Deus nos adverte:

“Irai-vos e não pequeis; não se ponha o Sol sobre a sua ira, nem deis lugar ao diabo. ” (Efésios 4.26,27)

Isto significa que um casal nunca deve deixar a ira durar até o dia seguinte; pelo contrário, os cônjuges devem se reconciliar antes de dormir! Mas por que a tendência de um casal que se desentende é dormir separado? A verdade é que dormir junto fala de intimidade. Também fala do leito do casal e da sua vida sexual. O conceito de amor e intimidade de um casal está fortemente associado ao quarto e à cama. E este tipo de cuidado mútuo não pode faltar. Porém, aquecer um ao outro é algo que, no casamento, fazemos não só de modo literal, sob cobertas, mas também no âmbito emocional. São conversas, expressões de carinho por meio de palavras, presentes e atitudes que não permitem que o coração do cônjuge se esfrie.

Cuidado não é só prover e arrumar a casa; também fala de coisas pessoais de um para o outro, dos pequenos mimos, de tudo aquilo que mostra que o cônjuge se importa de fato. Quando isso falta, a relação se deteriora, e então, sem estes valores, acabamos tendo que dizer que é melhor ser um do que dois. Reveja a importância do cuidado mútuo em seu casamento. E faça valer a afirmação “é melhor serem dois do que um”.

PROTEÇÃO

O texto de Eclesiastes ainda revela que “se alguém quiser prevalecer contra um, os dois lhe resistirão”. Isso fala de proteção, defesa mútua, cobertura recíproca. Quando as batalhas surgem, o casal deve aprender a se unir e resistir juntos. Há muitos tipos de lutas e de inimigos que tentam prevalecer contra nós. Uma delas, é a batalha que é continuamente travada no reino espiritual contra todo cristão (e matrimônio):

“Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo; porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes. Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, depois de terdes vencido tudo, permanecer inabaláveis. ” (Efésios 6.11-13)

Paulo escreve aos efésios advertindo acerca da realidade da batalha espiritual, mostra claramente quem é o inimigo e revela que, para oferecer resistência, o cristão deve se revestir da armadura de Deus (que é detalhada nos versículos 14 a 17). Mas depois de falar das armas é que ele ensina como se trava esta batalha:

“Com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito e para isto vigiando com toda perseverança e súplica por todos os santos ”. (Efésios 6.18)

A oração não é apresentada como uma arma. O ato de orar é a própria guerra onde entramos munidos de toda a armadura de Deus. O primeiro nível de resistência que um casal deve aprender a oferecer é mediante a oração. Temos que cobrir a vida de nosso cônjuge de oração; devemos fazer guerra contra o inimigo (e as circunstâncias) por meio da oração!

Recordo-me de certa ocasião em que o entendimento da necessidade deste tipo de batalha pelo cônjuge ficou, na prática, muito claro para mim. No nosso primeiro ano de casado, a Kelly enfrentou uma luta que vencemos em oração. Certo dia saí cedo de viagem para voltar no fim da tarde do mesmo dia. Por conta de um atraso causado pelo tráfego da rodovia, liguei para casa para dizer a minha esposa que chegaria depois do previsto, o que me faria ir direto para a igreja, uma vez que era dia de culto. Quando pedi que fosse me encontrar na reunião, a Kelly disse que preferia não ir ao culto, pois não estava bem. Perguntei o que ela estava sentindo, posto que pela manhã, quando saí de viagem, ela estava bem. Ela me falou de sintomas físicos, mas também de uma grande batalha emocional e espiritual que passara a sentir no fim da tarde e que não entendia o que era aquilo nem porque estava acontecendo. Senti que deveria orar com ela por telefone mesmo e, travei batalha contra as forças das trevas, abençoei a vida dela, intercedi e desliguei o telefone. Ela me contou depois do culto que estava deitada quando eu orei por ela; de repente, um calorão começou a percorrer seu corpo e fazê-la suar e os sintomas desapareceram completamente. Fiquei espantado quando voltei para casa e ela me mostrou os lençóis e o travesseiro completamente molhados! A Kelly testemunhou que foi imediatamente curada no corpo e que toda nuvem de opressão desapareceu enquanto eu orava por ela. Isto nos fez levar mais a sério a realidade da batalha espiritual que travamos e a importância de cobrirmos de oração a vida um do outro. Gosto de um exemplo bíblico que mostra alguém lutando por outro em oração:

“Saúda-vos Epafras, que é dos vossos, servo de Cristo, combatendo sempre por vós em orações, para que vos conserveis firmes, perfeitos e consumados em toda a vontade de Deus. ” (Colossenses 4.12 – ARC)

A palavra grega traduzida como “combatendo” neste versículo é “agonizomai” e, conforme o Léxico da Concordância de Strong, significa: “entrar em uma competição, competir com adverários, lutar, esforçar-se com zêlo extremo, empenhar-se em obter algo”. A versão KJA (King James Atualizada) traduziu como “guerreando”, a versão Atualizada de Almeida escolheu esta palavra como “esforça-se sobremaneira”, a e a versão Revisada optou por “sempre luta por vós”.

Além da batalha espiritual, que travamos por meio da oração, há outros níveis de resistência a oferecer. É a guerra contra a sensualidade e as propostas de envolvimento sexual ilícito, cujo apelo é cada dia maior. Já nos dez mandamentos, na Antiga Aliança, temos dois mandamentos que envolvem a saúde matrimonial: 1) “não adulterarás” e 2) “não cobiçarás a mulher do próximo”. Portanto, percebemos que Deus sempre tratou disso como uma área que requer cuidado. O apóstolo Paulo advertiu os irmãos de Corinto:

“Não vos priveis um ao outro, salvo talvez por mútuo consentimento, por algum tempo, para vos dedicardes à oração e, novamente, vos ajuntardes, para que Satanás não vos tente por causa da incontinência. ” (1 Coríntios 7.5)

A Bíblia diz que Satanás, como tentador, vai tentar explorar as brechas que os cônjuges dão nesta área. Reconheço, porém, que esta batalha não se trava somente com oração e que o tipo de resistência que o casal deve oferecer contra os ataques sensuais envolve cuidar e suprir as necessidades físicas um do outro. Um cônjuge suprido emocional e sexualmente não estará exposto a este tipo de ataque como aquele que tem sido negligenciado nesta área. Há uma declaração no Livro de Provérbios que nos mostra isto:

“A alma farta pisa o favo de mel, mas à alma faminta todo amargo é doce. ” (Provérbios 27.7)

O casal deve lutar junto, e não um contra o outro. Talvez um dos tipos de defesa que deva ser praticado pelo marido e mulher seja o de proteger ao cônjuge de si mesmo. Muitas vezes existem ataques verbais (e emocionais) que ferem profundamente ao cônjuge e ainda entristecem ao Espírito Santo:

“Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, e sim unicamente a que for boa para edificação, conforme a necessidade, e, assim, transmita graça aos que ouvem. E não entristeçais o Espírito de Deus, no qual fostes selados para o dia da redenção. Longe de vós, toda amargura, e cólera, e ira, e gritaria, e blasfêmias, e bem assim toda malícia. ” (Efésios 4.29-31)

O matrimônio é o mais profundo laço de relacionamento, supera o dos filhos com seus pais, por isso o homem deixa pai e mãe para se unir à sua mulher (Gn 2.24). Contudo, muitos cônjuges erram deixando haver interferência dos pais no relacionamento. Devemos honrar ao pais, isto é bíblico, mas quando os pais (ou sogros) começam a atacar e implicar com seu cônjuge, penso que você deve protegê-lo (a menos que ele esteja realmente insistindo no pecado). Ao longo dos anos de ministério pastoral tenho visto muitos problemas e mágoas causados por esta falta de cuidado e proteção.

Neste nível de relacionamento, a cobertura recíproca é importantíssima. Nunca descubra seu cônjuge a quem quer que seja; não exponha as fraquezas dele, não o critique em público. Proteja-o de ser ferido emocionalmente!

Estes são ingredientes importantíssimos para um relacionamento: parceria, suporte, cuidado e proteção. Sem eles não dá para dizer que é melhor serem dois do que um! Se não trouxermos estes valores e práticas para nossa relação conjugal, então, tristemente teremos que reconhecer que é melhor ser um do que dois. Negligenciando estas práticas acabaremos por concluir que era melhor ter ficado solteiro. E muitos casados estão tentando viver sob o mesmo teto como se ainda fossem solteiros; isto tem que mudar, caso contrário, seu relacionamento estará condenado.

Paulo disse aos coríntios: “Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, pensava como menino; quando cheguei a ser homem, desisiti das coisas próprias de menino ” (1 Co 13.11). Parafraseando a afirmação do apóstolo, poderiamos dizer: “quando eu era solteiro, falava como solteiro, sentia como solteiro, pensava como solteiro; quando cheguei a ser casado, desisiti das coisas próprias de solteiro”.

Luciano P. Subirá

terça-feira, 14 de maio de 2013

Você deve Guardar Diligentemente o seu Coração



" Raça de víboras, como podeis falar coisas boas, sendo maus? Porque a boca fala do que está cheio o coração. O homem bom tira do tesouro bom coisas boas; mas o homem mau do mau tesouro tira coisas más." Mateus 12:34:35

" Porque de dentro, do coração dos homens, é que procedem os maus desígnios, a prostituição, os furtos, os homicídios, os adultérios,  a avareza, as malícias, o dolo, a lascívia, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura. Ora, todos estes males vêm de dentro e contaminam o homem."  Marcos 7:21-23

No Dicionário Aurélio uma das definições da palavra dissolução é: "Perversão de costumes: devassidão; libertinagem".


Antes do homem ser mudado, alguma coisa muito profunda deve acontecer no interior de seu coração. É possível determinar o que está no coração do homem, observando cuidadosamente o que continuamente sai da sua boca. Se houver pensamentos de amargura, ódio, vingança, ciúmes, vaidade e orgulho, eles serão manifestos em palavras que sairão da sua boca. Se houver raiz de amargura em seu coração, suas palavras serão cheias de amargura e crítica. O que o homem tiver armazenado no seu coração, no seu homem interior, isto será manifesto em suas ações.

Jesus disse que ainda antes da pessoa cometer o ato do adultério, ele ou ela ja pecou adulterando. Se um homem ou uma mulher têm o desejo ardente de adulterar, é porque previamente concebeu o adultério, no coração.

" Eu, porém, vos digo: qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração, já adulterou com ela.  " Mateus 5:28

É no coração, no homem interior, onde a fé e a crença existem para o homem crer na Palavra de Deus e nas suas promessas, mas é também onde ele abriga dúvidas, descrenças que o impedem de receber conhecimento de Deus para as suas necessidades. Jesus disse em Marcos 11:22-23

".... Tende fé em Deus;  porque em verdade vos afirmo que, se alguém disser a este monte: Ergue-te e lança-te no mar, e não duvidar no seu coração, mas crer que se fará o que diz, assim será com ele. Por isso, vos digo que tudo quanto em oração pedirdes, crede que recebestes, e será assim convosco."

Se você permitir que o seu coração fique cheio de dúvidas, medo e descrença. considerando as circunstâncias que você está enfrentando no momento, isto será manifesto através das suas palavras e você será incapaz de receber o que precisa de Deus, porque há descrença em seu coração.  A descrença e a dúvida  são a morte espiritual do coração. São doenças tão graves que o impedem de receber qualquer coisa de Deus. Nós devemos vir a Deus sem vacilar na fé, caso contrário, não recebemos nada Dele. Tiago 1:6-7

" Peça-a, porém, com fé, em nada duvidando; pois o que duvida é semelhante à onda do mar, impelida e agitada pelo vento.   Não suponha esse homem que alcançará do Senhor alguma coisa. "

Em Hebreus 3:12, o apóstolo Paulo adverte os cristãos a acautelarem-se contra a doença espiritual da descrença, porque causa a morte espiritual do coração:

"Tende cuidado, irmãos, jamais aconteça haver em qualquer de vós perverso coração de incredulidade que vos afaste do Deus vivo."

A condição espiritual do nosso coração é a coisa mais importante da nossa vida.
Ela determina não só o nosso comportamento, mas também, o nosso destino eterno com Deus, ou a condenação eterna, para sempre, no lago de fogo, separados de Deus. Esta é a razão porque é tão importante para nós guardarmos os nossos corações, como diz em Provérbios 4:23:

  Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o coração, porque dele procedem as fontes da vida.""

Para termos um coração puro, forte e saudável voltado para Deus , temos que ter como prioridade em nossa vida sua vigilância constante e diligente, banindo a doença espiritual. assim como uma sentinela de um exército em prontidão, que guarda e protege o seu posto, e que está preparada para repelir a entrada de forças inimigas.

 O objetivo de Satanás é atacar os nossos corações em pontos vulneráveis, nas áreas das nossas fraquezas. Guardar os nossos corações não é uma coisa que podemos fazer, superficialmente, ou acidentalmente .Temos que ser vigilantes, diligentes, agressivos e incansáveis em nossos esforços. Nós não podemos sequer por um momento, abaixar nossas  guardas; devemos continuamente ficar vigilantes e colocar escudos de proteção em nossos corações, não permitindo a entrada, nem a permanência de qualquer inimigo invasor que possa  perturbar ou impedir o trabalho do Espírito Santo em nossa vida.

Quando a Palavra de Deus está profundamente enraizada em nosso coração e estamos andando em obediência a Ele, estamos com o coração puro, limpo, forte e saudável. Se somos espiritualmente fortes, toda a nossa carne também é forte.  Provérbios 4:22

" Porque são vida para quem os acha e saúde, para o seu corpo.""

Quando o nosso coração é saudável, cheio da Palavra de Deus e nós estamos agindo de conformidade com Ela o nosso corpo fica forte e saudável. Jesus disse aos seus discípulos:

 " as palavras que eu vos tenho dito são espírito e são vida. 

João 6:63b

A palavra sai do coração  e da boca e com Ela liberamos o fluxo da Vida de Deus para nossa vida.

 Você quer ter o coração limpo, puro, forte e saudável?
 Primeiro harmonize-se com Deus.
 Fixe seu coração no Senhor e na Sua Palavra.
 Deixa a Palavra enraizar-se no seu coração.
O que você precisa para a sua vida é a Palavra de Deus revelada no seu coração - RHEMA- e não a Palavra conhecida com a sua mente.
 Então permaneça em guarda, vigilante e alerta.

Por Linda Miranda